Desde 20 de janeiro que já se faz testes para verificar a incidência de COVID-19 nas escolas, dos 65 mil testes feitos nessa altura apenas se detetaram 0,15% de casos positivos. Agora com o desconfinamento e reabertura das escolas vamos voltar aos testes.

 

Inicialmente o Governo indicou que apenas as escolas públicas iriam ter acesso aos testes e que estes seriam gratuitos, uma operação avaliada em cerca de 20 milhões de euros e que ia deixar quase 100.000 pessoas, do ensino privado, de fora da testagem.

Depois da mobilização e contestação da medida, por parte da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, bem como outras entidades, o Ministério voltou atrás alargando a todos os estabelecimentos de ensino.

 

Ainda que o Ministério não tivesse voltado atrás, já havia vários Municípios prontos para ativar algumas medidas e garantir que as escolas privadas tinham acesso aos testes rápidos.

A abertura a “conta-gotas” do ensino português permite que seja mais fácil de preparar as operações logísticas que permitiram testar toda a comunidade escolar, para além de serem uma medida de segurança e prevenção eficaz.

 

Para já, e apenas em 4 dias, já foram realizados 82 mil testes aos alunos do 1º ciclo e a docentes e não-docentes que estão a assegurar as aulas presenciais. Após a identificação dos casos positivos e cadeias de transmissão, o objetivo é que os concelhos/escolas afetados sejam vigiados atentamente através de testagem regular, deixando as outras situações mais flexíveis.

A partir de dia 19 de abril abrem as escolas secundárias e, portanto, começas também a ser testado nessa altura.