Dois em cada dez alunos que ingressam no ensino superior desistem ou mudam de curso no primeiro ano, o que representa um prejuizo de 67 milhões de euros ao Estado.
Isto além das "consequências negativas para os estudantes e respetivas famílias que, por vezes, não têm a capacidade de continuar a suportar os cursos associados à educação dos filhos", além do "sofrimento associado ao insucesso e abandono escolar".
O alerta parte da Ordem dos Psicólogos, que aponta "as deficitárias ou desajustadas escolhas vocacionais" como principal motivo para este prejuízo só no acesso à faculdade. A Ordem Lembra que no ano letivo de 2015/2016 a contratação de equipas dos Centros de Qualificação e Ensino Profissional "diminuiu considerávelmente", existindo já "uma expressiva percentagem" de entidades recetoras destes centros que estão "sem psicólogo nas suas equipas". Para a Ordem, esta é uma situação inconcebível, porque "algumas das competências inerentes a este processo, como a avaliação psicológica, são competências exclusivas" destes profissionais.
Fonte: Destak