O Estado, com apoios europeus, lançou uma linha de empréstimos destinada a ajudar os universitários a pagar as propinas. Contudo, o programa só tem efeito para os estudantes nas áreas sinalizadas pelo Programa Operacional Capital Humano: Norte, Centro e Alentejo. Ou seja, ficam excluídas as zonas da Área Metropolitana de Lisboa e do Algarve. Consulta o mapa para perceberes melhor a divisão do território em Nut II.
Com o Estado a fiador, a vantagem é que os juros são sempre mais baixos do que junto de uma instituição bancária. Desta forma, será mais fácil pagar de volta aos cofres públicos. O valor equivale aos custos da propina para o ciclo de estudos (todos são aceites, incluindo os CTeSP) do aluno.
"O período dos empréstimos pode variar entre seis e 10 anos, consoante o momento em que se encontra de frequência, a que se segue um período de carência de dois anos, sem qualquer pagamento, e depois o período de pagamento efetivo que deve ser no máximo o dobro da duração do curso, iniciando-se a contagem do prazo na data de contratação do empréstimo", explica em comunicado o gabinete de comunicação do PO CH, citado pelo Jornal de Notícias.
Apesar da notícia, ainda não há plataforma de inscrição nem se sabe quando a mesma estará disponível. Ainda assim, a medida volta à vigência incluída no Orçamento de Estado para 2019, pelo que só no próximo ano deverá haver avanços.