Os alunos dos 11º e 12º anos costumam ver as notas descer com o resultado dos exames, face à nota interna final. Isto é, o peso de 30% dos exames nacionais costuma fazer com que os estudantes acabem por baixar um valor comparado com o que teriam só com testes e trabalhos ao longo do ano.
A conclusão é do relatório O Estado da Educação 2017, que compara classificações finais internas com a ponderação de exames. "A análise do efeito da classificação do exame nas dez disciplinas estudadas permite concluir que a maioria dos alunos vê a sua classificação interna final reduzida devido à classificação obtida no exame, sendo que essa redução é predominantemente de um valor", pode ler-se no relatório.
Contudo, há quem suba também as classificações. Esse é o caso, ainda que minoritário, de 13% dos alunos que realizam provas finais de Geometria Descritiva A, 8,2% em Economia A, 7,7% em Matemática A e 7,3% em História A.
Voltando ao impacto negativo, este "é observado em menor percentagem em Matemática A (55,5%) seguida de Economia A (55,8%) e em maior percentagem na Biologia e Geologia (83,9%), antecedida de Física e Química A (83,4%)."
Os restantes alunos aprovados mantêm uma nota na disciplina igual à classificação interna, refere ainda o relatório. Por fim, os chumbos por causa dos exames representam 4,2%, em Economia A e 14,2% em Física e Química A.