Foi uma notícia avançada pelo Público que dá conhecimento destes dados e inclusive diz-nos em que consórcios isto aconteceu com mais ou menos força.
No início deste ano, 2020, foi lançado um novo concurso para estudantes de vias profissionalizantes e artísticas especializadas com o objetivo de equilibrar as coisas para o lado dos profissionais – até então tinham de estudar para exames que avaliavam formas de estudo e matérias com as quais nunca tinham contrastado.
De seguida veio a confirmação deste novo concurso e de que iria acontecer este ano, fomos investigar as instituições que se estavam a preparar para disponibilizar vagas e em que datas era possível fazer a inscrição para os exames específicos e os consórcios que estavam a ser criados para facilitar a entrada da malta.
Recentemente, também avançamos que o máximo de vagas que poderiam ser preenchidas era 88% do total disponibilizado em todos os consórcios – isto porque só houve cerca de 2.300 inscritos para um máximo de quase 2.400 vagas.
Agora descobrimos que, destes 2.300 inscritos, 82% estiveram presentes – faltaram cerca de 400 alunos – e destes, apenas 58% tiveram 9,5 valores ou mais – cerca de 1.100 alunos.
Se formos a analisar os Consórcios individualmente, a realidade foi:
- Norte – 55,4% de aprovação
- Centro – 71,4% de aprovação
- Sul – 60,7% de aprovação
O Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, considera que os exames não foram facilitados e que isso justifica os 40% de reprovação.
Para terminar deixamos apenas uma pergunta: Será que agora, tendo em conta estes dados, vão levantar-se as vozes de revolta que afirmaram que este novo sistema era injusto e ia ser facilitado?