O ministro do Ciência, Tecnologia e Ensino Superior defendeu que, num futuro a médio prazo, os formandos em licenciatura não deveriam suportar propinas. Manuel Heitor falou ainda sobre a recente descida do valor anual, de 1036,6 para um máximo de 856 euros.
“O ensino superior é de facto uma obrigatoriedade e o seu acesso deve ser livre, sobretudo ao nível da formação inicial”, declarou, citado pelo Público, explicando que este propósito, que não é imediato mas para “as próximas décadas”, “tem de ser visto num processo de convergência com a Europa”.
Parece código mas não é! Nós simplificamos: ao dizer que o acesso ao ensino superior deve ser livre, o ministro procura dar a ideia de que o mesmo não pode ser "preso" por algum fator, neste caso, pelo valor das propinas. Contudo, Manuel Heitor aponta o primeiro ciclo do ensino superior, ou seja, licenciaturas, quando diz "formação inicial".
Quanto à descida da propina, já a entrar em vigor no próximo ano lectivo, o ministro garantiu que pese embora esse valor, nenhum bolseiro será prejudicado e que o governo prevê aumentar o número de alunos ajudados economicamente.