Portugal está na boca do mundo como o destino ideal para férias. As razões são variadas: clima, gastronomia, extenso areal e, claro, é mais barato do que outras paragens com as mesmas características. O boom do turismo, aparentemente, veio para ficar e nós gostamos de receber estrangeiros, somos bons anfitriões. Naquilo que também nos estamos a tornar muito bons é na qualidade de ensino.
Esta ideia é sustentada pela crescente procura de, em particular, estudantes de duas nacionalidades: chinesa e brasileira. Quanto ao povo irmão, os valores não dão margem para erro: os pedidos de visto de brasileiros para estudar em Portugal aumentaram 148% nos primeiros cinco meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
O valor assume outras proporções quando contabilizamos os vistos de residência para estudar por um período superior a um ano: 320%, segundo um estudo de "O Globo". Esta realidade é só possível pelo facto de várias instituições de ensino portuguesas (22) já aceitarem a nota final do secundário brasileiro.
Quanto aos alunos da China, são muitos aqueles que têm mostrado interesse em vir estudar para o nosso país; de tal modo que foi criado um balcão para esclarecer as dúvidas dos alunos chineses para estudar em Portugal. "O Balcão de Apoio ao Estudante Internacional vai funcionar todo o ano dada a "prática de antecipação muito forte das famílias chinesas", indicou, relatando a experiência da sessão anual de esclarecimento organizada pelo GAES", escreve o DN.
O balcão irá ajudar os estudantes no processo de decisão, fornecendo "informação detalhada" não apenas sobre "os cursos e as condições de matrícula nas universidades", ou como essas instituições estão "posicionadas em algumas das suas áreas de formação tradicionais", mas também "sobre as condições de vida que rodeiam as cidades" em que se inserem, observou João Laurentino Neves, em declarações ao Diário de Notícias.
Já pensaste na multiculturalidade como factor de crescimento pessoal?