Há uns dias o Presidente do IAVE, Luís Pereira dos Santos, deu uma entrevista ao Expresso onde falou sobre os resultados dos exames deste ano, sobre o feedback recebido e sobre o que vai acontecer aos exames no próximo ano.
Quais são os pontos chave que se extraem da entrevista?
- O presidente do IAVE acredita que o facto da média dos exames nacionais 2020 subir mais de 2 valores não vai alterar muito o Acesso ao Ensino Superior;
- O balanço da 1ª fase dos professores, alunos e escolas foi positivo no geral;
- O aumento do número de alunos a ter 19 ou 20 não vem só das perguntas opcionais;
- As perguntas opcionais vão ser revistas, mas é para manter no próximo ano.
Quais são os motivos apontados para a subida das notas para além das perguntas opcionais?
O presidente apresenta como um dos fatores mais relevantes para a subida das notas para além das perguntas opcionais, o facto de nos alunos não terem de realizar todos os exames que normalmente têm de fazer.
Do seu ponto de vista, não fazer todos os exames obrigatórios contribui para esta evolução das notas. Aliás, o presidente do IAVE afirma que: “O facto de terem de realizar um menor número de exames permitiu que se concentrassem mais naqueles que efetivamente tinham de realizar, podendo preparar-se melhor.”.
Afirma também que isto trata-se de uma “quebra de série estatística cronológica” que nem se deveria estar a comprar 2019 e 2020 ao nível das notas tendo em conta todas as mudanças que ocorreram.
O que é que vai acontecer no próximo ano letivo?
“(…) equacionamos manter algumas das soluções técnicas adotadas no presente ano letivo, nomeadamente os itens em alternativa. Estamos neste momento a estudar os resultados da 1.ª fase para verificar que eventuais ajustamentos teremos de implementar nas provas.”, diz Luís Pereira dos Santos.
Para além disto, acrescenta ainda que neste ano as provas já estavam construídas e houve apenas modificações na estrutura e critérios. No próximo ano, as provas serão feitas de raíz já com esta nova estrutura pensada.