Os 57% de mulheres que estudam nas áreas de Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática (STEM) valem a Portugal a primeira posição na lista da Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Ecómico. A média de mulheres nas áreas STEM dos países pertencentes à OCDE, como os EUA, Canadá e Suíça, situa-se nos 39%.

Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, diz que “temos um bom trabalho feito, mas não chega. Ainda há um longo caminho a percorrer nesta matéria”, tal como cita o Expresso. Para o ministro, os dados “deixam claro o reconhecimento internacional que Portugal tem hoje nas áreas das ciências e tecnologias e que é fruto de um trabalho realizado ao longo dos últimos 20 anos em programas como o Ciência Viva”, conclui o mesmo jornal.

Apesar dos bons resultados no que há paridade de género diz respeito nestas áreas científicas, noutras ainda há um longo caminho a fazer, como nas tecnologias de informação. Ainda assim, "a grande batalha que temos de travar é a de alargar o acesso ao ensino superior a todos”, explica, relembrando que “só quatro em cada dez jovens chegam às universidades em Portugal, e aumentar este rácio deve ser a grande prioridade”.