O programa de empréstimos do Estado que beneficia os alunos do Ensino Superior está de regresso, depois de ter sido suspenso em 2015. Na verdade, a reabertura deste apoio do governo era para ter tido lugar no ano passado, como tinha anunciado o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Ao contrário do primeiro período de vigência, estes empréstimos, que gozam de algumas vantagens face aos comerciais, destinam-se apenas a alunos que queiram fazer mestrado ou doutoramento. Segundo o Observador, o programa estará em vigor no próximo ano lectivo.
Quanto aos benefícios fiscais, o sistema, como explica o mesmo jornal "baseia-se num crédito de garantia mútua, isto é, no qual o Estado se assume como fiador, e cuja intenção é que tenha aprovação imediata, com taxas de juro e spread reduzidos. Quem tenha uma média inferior a 14 valores tem um spread de 1% e aqueles que tenham média igual ou superior a 16 têm, no máximo, um spread de 0,2%."
Durante o período em que esteve em vigor, que iniciou em 2007, a linha de crédito deu apoios a 21.515 estudantes, num total de 224 milhões de euros