A lista das universidades que são sinónimo de emprego chama-se QS Graduate Employability Rankings 2017 é elaborada pela Quacquarelli Symonds, empresa britânica especializada em educação e Study Abroad, e Portugal marca presença através das Universidades do Porto e de Coimbra e da Universidade Nova de Lisboa no compêndio de 200 instituições. Ao alargar o ranking 100 posições, até às 300 instituições, também a Universidade de Lisboa sai distinguida.
No topo, como tem vido a ser habitual, estão as hegemónicas universidades norte-americanas, que ocupam cinco das primeiras 10 posições. Para apurar as melhores, as métricas de avaliação desdobram-se em cinco categorias: "A reputação reconhecida pelos recrutadores vale 30% da avaliação total de cada instituição. Variáveis como as parcerias com empresas, a remuneração dos diplomados da instituição, a presença de empresas no campus e a taxa de empregabilidade têm pesos distintos: 25%, 20%, 15% e 10%", explica o Expresso.
O sucesso da Universidade do Porto, cuja "taxa de empregabilidade dos diplomados ronda os 85% globalmente”, revela o reitor da U. Porto à mesma publicação, "passa pela promoção da ligação e criação de sinergias entre a universidade e o mundo empresarial": "Acreditamos que o contacto dos estudantes com as empresas – que pode passar pela formação em contexto empresarial, estágios profissionais – tem impactos significativos na integração dos diplomados no mercado de trabalho.”
Já a Universidade de Lisboa, que conquista um 82ª lugar tendo em conta o parametro da "remuneração dos diplomados", a estratégia assenta em "ministrar uma formação de qualidade em todas as suas áreas de atuação e valorizar a sua capacidade de adaptação e intervenção”, sublinha Eduardo Pereira, vice-reitor da U. Lisboa, ao Expresso. “Tendo como base este princípio orientador, os graduados da U. Lisboa terão as competências necessárias para escolherem as carreiras profissionais que melhor se adaptem às suas vocações e também que melhor respondam às necessidades dos empregadores”, destaca ainda.
Além das cinco universidades norte-americanas nas primeiras 10 posições, os restantes cinco lugares são conquistados por países como China, na terceira posição, seguida da Austrália, França e Inglaterra. Na primeira posição está a Universidade de Stanford, na Califórnia.