No final do mês deverá estar disponível a linha de crédito financiada pelo Estado para os estudantes universitários poderem prosseguir ou concluir estudos no ensino superior. Este apoio financeiro, que consiste em empréstimos com características específicas, existe desde 2007 mas tinha sido suspenso no ano passado.
Entre este e os próximos três são ao todo 80 milhões os euros que os cofres do estado cedem aos estudantes de ensino superior, ou seja, 20 milhões por ano. "Até ao final do mês as novas regras devem estar definidas e, a partir de então, os alunos podem voltar a contratar com um dos sete bancos envolvidos os seus créditos", pode ler-se na notícia confirmada pelo jornal Público. Desde 2007 que mais de 21 mil estudantes beneficiaram deste serviço que já moveu cerca 245 milhões de euros, entre Estado e outros seis bancos.
As especificidades dos empréstimos tem as seguintes vantagens para os estudantes: ausência de fiador nem outras garantias, papel assumido pelo Estado; aprovação quase garantida; encargos extra, como juros, muito reduzidos, e que osciliam consoante as notas dos alunos.
"Quem tem média inferior a 14 valores, terá um spread de 1%, que pode ser reduzido para, no máximo, 0,2% para os estudantes com média igual ou superior a 16. O montante do empréstimo poderá variar entre 1000 e 5000 euros por ano, com um máximo de 25 mil euros para os cursos com cinco anos de duração", conclui o Público.