Todos já tivemos esses dias em que o calor dos lençóis, o barulho da chuva a bater na janela e os vídeos no Youtube ou os likes no Instagram estão mesmo mesmo a rogar que fiquemos em casa. “Mas afinal porque é que eu estou na escola?”, “O que é que eu vou fazer com um curso se depois vou parar ao desemprego à mesma?”.
É um facto; estes dias existem, mas são uma total ilusão. A educação e a aprendizagem formam os pilares mais básicos da civilização e do seu avanço. As grandes revoluções e mudanças radicais a nível mundial começam como simples ideias. Ideias estas que, para terem sucesso, precisam de estar respaldadas por conhecimento sobre o funcionamento do mundo e acima de tudo sobre a sua história. A vasta maioria dos erros e fracassos da Humanidade são o resultado da ignorância face à História.
Isto leva-nos ao ponto deste artigo: Estamos consciente de que a carga laboral de cada curso é diferente, no entanto, a frase “Tive 9.5! Que alívio!” não é propriamente um orgulho. Não censuramos quem fica feliz e aliviado por conseguir passar a uma cadeira ou a uma disciplina, mesmo que seja pela nota mínima, mas sim aqueles que se orgulham disso. Na nossa sociedade atual não é suficiente passar pelos mínimos, porque, pensemos: Na teoria, se alguém acaba uma cadeira com um 10, significa que essa pessoa não adquiriu 50% do conhecimento que lhe foi passado. 50% é muita coisa. Um dia essa pessoa será responsável por tomar decisões que possivelmente ponham em xeque o sucesso de algo, e, não sei o que vocês pensam, mas nós não poríamos essa responsabilidade em alguém que, na teoria pelo menos, só sabe metade do que está a fazer.
Portanto, seja no Ensino Básico, Secundário, Superior, Profissional, fazemos um apelo para não esquecermos que é através do conhecimento que a vida em sociedade se vai lentamente afinando e que, portanto, é importante ter brio no trabalho individual e buscar o sucesso total. Quem sabe, talvez um dia o conhecimento será passado pelo WeTransfer para o nosso cérebro. Ao menos sempre dava para ficar aqueles cinco minutinhos mais na cama. No entanto, para já é preciso fazer por aprender e por enriquecer a nossa cultura. Afinal de contas, sempre podemos ter a sorte de nos calhar à frente um professor que nos mude a visão do mundo e nos faça ver as coisas como nunca as vimos antes. É essa a magia do conhecimento.