As dicas que te podem dar pontos no exame de MACS

16 junho 2023

Estás a chegar à reta final do ensino secundário e prestes a iniciar a do ensino superior, mas ainda tens de ultrapassar a tormenta que é o Exame Nacional de MACS? Nada temas!! Estamos cá para te ajudar com dicas infalíveis para ganhares o máximo de pontos possível nesta prova!

 

Dica 1: Lê, sublinha, circula… Filtra a informação

O exame de MACS tem uma grande componente de interpretação, isto resulta em, muitas das vezes, enunciados longos e com bastante informação. Por um lado, muita informação pode revelar muitos valores úteis para os exercícios, por outro pode ter informação do contexto do exercício mas que não te ajudará nos cálculos.

Por isso, lê o enunciado várias vezes, sublinha a informação que te pareça relevante, faz notas no enunciado… O que funcionar para ti. Isto fará com que, quando estiveres a resolver o exercício (principalmente com um enunciado longo), já não vais precisar de reler a informação à procura do dado que queres.

 

Dica 2: Não é preciso saber os passos todos

O programa de MACS tem determinadas matérias, matérias com vários métodos e cada um desses métodos implica vários passos a realizar. Não te preocupes, não é preciso saberes todos os passos para cada método.

Exercícios de matérias como Teoria das Eleições, Teoria da Partilha Equilibrada ou Modelos de Grafos terão sempre os passos explicados, é ler com atenção (várias vezes, se necessário), fazer cada passo como pedido e tens o exercício assegurado.

Mesmo assim, prepara-te para estes exercícios: se leres um enunciado destes pela primeira vez sem conheceres a matéria, mesmo com os passos explicados, pode ser confuso.

 

Dica 3: Atenção à Probabilidade

Se há exercício com que se pode contar num exercício de MACS é de probabilidade condicionada, mas tem de se procurar.

Expressões como ‘sabendo que’, ‘visto que’ ou semelhantes indicam que tens de aplicar a fórmula e/ou propriedades da probabilidade condicionada.

Para além da condicionada, é muito possível (até provável) que te seja pedido para aplicares a Regra de Bayes em alguma alínea ou exercício. Dependendo do exercício podes ter vários cenários ou combinações possíveis para o acontecimento a analisar, e tens de ter isso em conta. Por isso, para um acontecimento A e aplicação da Regra de Bayes, constrói a probabilidade como ‘nº combinações x (probabilidade de A x Probabilidade de contrário de A).

 

Dica 4: Palavras podem substituir sinais de desigualdade

Ainda para cálculo de probabilidades, em exercícios de distribuição de probabilidades ou de modelo normal, é possível que seja pedida uma probabilidade sem ser apresentada em ‘linguagem matemática’ como P (X<A) ou P(A<X<B), mas em texto.

Como é que sabes qual é o sinal de desigualdade (> ou <) a que o enunciado se refere? Atenção a expressões como ‘entre A e B’, ‘no máximo A’ ou ‘no mínimo A’, ‘até A’, ‘pelo menos A’, ‘inferior a A’ ou ‘superior a A’, e estas são algumas das que te darão a indicação da probabilidade a calcular.

‘no mínimo A’, ‘pelo menos A’ = P (X ≥ A)

‘superior a A’, ‘maior do que A’ = P (X > A)

 ‘inferior a A’, ‘menor do que A’ = P (X < A)

‘até A’, ‘no máximo A’ = P (X ≤ A)

 

Dica 5: Para o Modelo Normal, faz desenhos e pinta fatias

Exercícios em que a sua informação siga uma distribuição normal, é dica para que apliques o Modelo Normal no exercício. Um dos pontos positivos destes exercícios, é que o valor médio e desvio padrão são, geralmente, dados no enunciado, pelo que têm apenas de ser aplicados nas fórmulas conhecidas. Até mesmo porque podemos (e temos, em certos casos) usar a calculadora para esses cálculos. A contrapartida é que nem sempre será a mesma fórmula ou até o mesmo cálculo em que aplicamos a fórmula.

Assim, deves fazer o gráfico da função densidade várias vezes para saberes que ‘fatia’ te interessa para o que te é pedido e até como chegares lá.

- Faz vários exemplos do gráfico se for preciso
- Desenha ou pinta as fatias que pretendes calcular
- Calcula as fatias que te interessam ou que podem ser úteis
- Retira as fatias que tens mas que não te interessam.

Como um puzzle, ou colocares ou retirares as fatias, chegarás à tua resposta.

Para aplicares o Modelo Normal, faz exemplos do gráfico de função densidade, desenha ou pinta as fatias que queres e as que consegues calcular, retira as que não te interessam.

 

Dica 6: Na inferência estatística, não tenhas fórmulas a mais.

Nos exercícios de inferência estatística, muitas das vezes são dados os valores das variáveis e basta estas serem aplicadas nas fórmulas corretas facultadas no formulário e tens mais um exercício do exame feito. Porém, se te forem ditos termos como ‘amplitude’ ou ‘margem de erro’, será que também chegas lá sem as fórmulas? É que essas não te são dadas.

Em vez de decorares ainda mais essas fórmulas, percebe o que esses termos significam nas fórmulas dos intervalos: amplitude é o ‘tamanho’ do teu intervalo, então o valor maior do intervalo menos o valor menor dá-te a amplitude; a margem de erro é metade da amplitude.

Fórmulas de Inferência Estatística: ]x-E; x+E[

Amplitude de um intervalo: X+E – (X-E) = 2E

Margem de Erro:  2E/2 = E

 

É tudo... por agora! Boa sorte!