Queres entrar num curso que te obriga a fazer Matemática B como Prova de Ingresso e estás à nora com o estudo e o exame? Vieste ao sítio certo!
Preparámos um conjunto de dicas que te podem ajudar a não só a estudar e a preparar o exame, mas também a ganhares pontos! Basicamente, é só teres em atenção certas manhas e truques que os exercícios ou o exame têm.
Dica 1: Em Matemática B só há problemas.
Num exame de matemática B, não te aparecerá nenhum exercício, como nas aulas, com várias fórmulas de funções para calculares os zeros ou as assíntotas, ou equações trigonométricas para achares o x. Vão aparecer só problemas.
Nesses problemas, é necessária a tua interpretação, tanto para saber o que está a ser pedido no contexto do problema e como isso se traduz para os cálculos que tens de fazer, que pode ser tão simples como substituíres a variável por um valor ou precisares de gráficos na calculadora.
Dica 2: Atenção ao que é pedido
Em matemática, qualquer exercício ou problema está à procura e pedir-te-á uma resposta, algum cálculo ou valor em específico e essa deverá ser a tua prioridade na sua resolução. Porém, em certos exercícios, referentes a determinadas matérias, muitas vezes pode ser-te pedido algo ‘extra’.
No final do enunciado poderás ter referência a ‘na tua resposta, apresenta:’ seguido de alguns tópicos. Geralmente são referidos cálculos intermédios ou auxiliares que tiveste de fazer de qualquer maneira para chegar ao valor final.
Assegura-te que essas respostas ‘extra’ passam para a folha do exame e são apresentadas, senão terás tido o trabalho todo, sem a recompensa no total.
Assegura-te que respondes a todos os tópicos de ‘Na tua resposta, apresenta:’
Dica 3: Distingue bem as progressões.
Sucessões é uma matéria muito propícia de ser avaliada no exame de Matemática B. E não basta saberes qual é, tens de conhecer as propriedades de cada e aplicar as suas fórmulas correctamente também, de modo a justificares a tua escolha. Mas para isso tens de saber identificar cada tipo de progressão entre a arimética e a geométrica.
Por exemplo, imagina que vais poupar dinheiro para comprar um computador, um telemóvel ou para as férias. Podes decidir que queres poupar todos os meses exactamente a mesma quantia ou podes querer poupar num mês, por exemplo, o dobro do que poupaste no mês anterior. No primeiro caso, estás perante uma progressão aritmética, em que somas um termo com a razão; o segundo é uma progressão geométrica, multiplicas o termo pela razão.
Numa progressão irás somar um termo com a razão (ari+mética (trocas o t pelo sinal de +)), na outra irás multiplicar um termo pela razão (geométrica)
Dica 4: Conhece bem a tua calculadora.
A calculadora tornou-se uma companheira nos últimos tempos e no exame pode ser uma amiga valiosa ou até indispensável.
Tens de saber o que fazer, que passos efectuar na calculadora para chegares ao que pretendes, nomeadamente gráficos, tabelas, mas principalmente retas de regressão.
Mesmo se estiveres pouco à vontade com a calculadora, podes conseguir fazer gráficos, a sua análise dos zeros, máximos, pontos de intersecção, analiticamente. Agora, retas de regressão não será possível fazeres sem calculadora pelo que, para contares com esses pontos, aposta no uso desse instrumento. E, sem nunca esquecer, sabe mexer na Janela/Window, pode não aparecer nada e estares só a olhar para o local errado.
Pratica o cálculo das retas de regressão na calculadora, só ela sabe fazer a equação da reta.
Dica 5: Em Programação Linear, atenção aos pontos dos gráficos
Nos exercícios de programação linear, após todos o trabalho de interpretação do enunciado, de deduzir a função objectivo, as suas restrições e o seu gráfico, tens de ter cuidado para não teres trabalho a mais.
Ao fazeres o gráfico, poderás visualizar os chamados pontos admissíveis, os que ficam ‘dentro’ do gráfico e os que vão cumprir as restrições do teu problema. Mas o teu objectivo é encontrares o ponto ideal que irá cumprir o objectivo do teu problema que estabeleceste antes.
Para não analisares pontos desnecessários, verifica os que ficam nos vértices do polígono resultante do gráfico (os pontos de intersecção de rectas) e se todos te interessam (se, por exemplo, só podes considerar valores inteiro, então valores decimais não te interessam), pois esses vértices serão os únicos que tens de aplicar na tua função objectivo e verificar qual dos pontos irá maximizar ou minimizar a função, de acordo com o problema.
Na programação linear, aplica só os vértices do polígono resultante do gráfico na função objectivo.
É tudo... por agora! Boa sorte!