Sabias que, no período da ditadura, 1/3 dos alunos inscritos na escola frequentavam o Ensino Profissional? É verdade! 🤯

Esta modalidade voltou depois a estar em voga, a partir do ano de 1986, quando foi aprovada a Lei de Bases da Educação, que regulamentava o percurso escolar, o qual, à data, só era obrigatório até ao 9º ano de escolaridade.

Em 2002, já 33.759 alunos frequentavam o Ensino Profissional. No entanto, a aposta nesta modalidade de ensino só se tornou mais expressiva, a partir de 2007, quando o número de estudantes matriculados, começou, de facto, a aumentar.

Em 2012, já eram mais de 113 mil os estudantes matriculados em cursos profissionais. Todavia, o objetivo do Governo é garantir que, até 2030, 55% dos alunos inscritos no Ensino Secundário optam pelo Ensino Profissional. 💪

A título de curiosidade, no ano letivo 2020/2021, a percentagem rondava os 39% e a média europeia, atual, ronda os 49%. 💡

Segundo Pedro Martins, economista do trabalho na Nova School of Business and Economics, grande parte do sucesso dos cursos profissionais resulta da boa ligação que existe entre as escolas, as empresas e as suas associações.

Por isso, é fundamental promover um diálogo próximo entre as instituições de ensino e as empresas,  por forma a garantir taxas de empregabilidade mais elevadas. O que só é possível, se os currículos escolares derem resposta às necessidades do mercado de trabalho regional!

Neste momento, o Plano de Recuperação e Resiliência prevê um investimento de 710 milhões de euros na modernização da oferta e dos estabelecimentos de ensino e formação profissional. 💸

No entanto, antes de se avançar, é importante olhar para alguns desafios que podem surgir no caminho:

ℹ️ A falta de informação rigorosa e atualizada sobre o Ensino Profissional, sem a qual é difícil tomar boas decisões;

📍 A desigualdade que existe na distribuição dos cursos pelo país (mais de metade das opções estão concentradas nas regiões Norte e Centro);

🎒 A necessidade de ir atualizando as competências ao longo da vida profissional;

📚A importância de renovar os planos de estudos, as técnicas pedagógicas e a forma como os cursos são organizados. (Até 2021 existiam 2.132 cursos profissionais, mas mais de metade eram focados em apenas 5 áreas);

✈️  E, por fim, a necessidade de considerar a tendência crescente, a que se tem vindo a assistir, no sentido da emigração jovem, o que justifica que haja um maior foco na aprendizagem de línguas estrangeiras, por exemplo.

Caso estes fatores não sejam tidos em consideração, a previsão é de que seja mais difícil os jovens conseguirem entrar no mercado de trabalho, após terem concluído o Ensino Profissional. 🥲