Foram implementadas no início da semana algumas medidas em relação aos estágios profissionais e portanto decidimos que está na altura de revermos a matéria toda sobre o que são e como funcionam estas experiências no mercado de trabalho. Antes, é importante ressalvar que se vais começar agora a tua etapa no ensino superior, isto será uma preocupação que terás mais tarde. Ainda assim, achamos relevante que te vás inteirando do como as coisas funcionam. Não era fixe terem-te avisado de que ias deixar de gostar de desenhos animados? Pois, a nós não nos avisaram.
Começamos distinguindo os estágios profissionais dos curriculares. Estes últimos são, regra geral, integrados num curso - licenciatura ou mestrado, fazem parte do plano de estudos (ou podem vir a fazer) e são da responsabilidade da escola (por vezes o aluno pode contribuir para encontrar uma entidade empregadora. Por serem deste carácter curricular, não há compensação monetária em forma de salário - existem ajudas de custo (transporte e assim). Estes podem durar entre três e seis meses
Já os estágios profissionais têm este nome porque já são no mercado de trabalho "a sério". Duram por norma nove meses e o valor do salário dos trabalhadores está afixado por lei. Para um licenciado, o valor a receber por mês antes de impostos é de 691 euros. Este valor com o subsídio de alimentação e retirada a tributação para o IRS e Segurança Social acaba por não se alterar muito. Estes estágios têm a particularidade de serem financiados pelo Estado, por isso é que as empresas muitas vezes procuram contratar através deste mecanismo.
Quem se pode candidatar? Jovens dos 18 aos 30 anos, que tenham pelo menos o ensino secundário completo. Como o valor a ser pago ao colaborador varia consoante a qualificação, quem tem uma licenciatura ganha mais do que tem apenas tem o 12º ano, naturalmente. Uma das medidas implementadas esta semana é que quem tem um mestrado ganha mais 21 euros (brutos) por mês do que um licenciado e quem tem um doutoramento vê esse valor a ser aumentado para 42 euros (brutos).
Podes consultar mais informação neste artigo da Ekonomista!