Esta história vai ao contrário, porque calha melhor.
Há anos, já eu estava licenciada em Estudos Portugueses, creio que antes de passar, nesta mesma casa, pela pós-graduação em Artes da Escrita, no seu ano inaugural, dizia, há anos, sentada numa sala quase vazia e demasiado quente, um professor respondia às inquietações fulgurantes de uma filha e da respetiva mãe sobre as saídas profissionais do curso. Não vem ao caso contar que raio estava eu a fazer ali, mas vem bastante a propósito a razão pela qual, até hoje, me lembro disto amiúde, e assim aconteceu quando me pediram este texto.
Para que serve este curso? Ora, não serve para nada. De resto, nenhum curso serve para rigorosamente nada. Um curso é um meio para descobrir um fim.
Quis fazer este curso porque gostava de ler, de escrever; sobretudo – e mais importante – porque ele me dava a possibilidade de descobrir, estudar e aprender mil coisas novas. Há uma palavra para tudo isto, que é a verdadeira energia da vida e protege os audazes, bem mais do que a sorte: curiosidade.
Foi sempre a curiosidade que me levou para a frente na vida.
Foi aqui, nesta casa, que descobri que queria ser editora. Foi aqui, nesta casa, que tive alguns dos melhores professores. Foram esses professores e este curso que me deram mais e mais mundo, e com esse mundo, curiosa, não encontrei uma saída profissional – ou lá como se diz agora. Encontrei um caminho para a vida.
Tânia Raposo, Licenciada em Estudos Portugueses pela NOVA FCSH e Editora adjunta na Editorial Presença.
Esta é uma das muitas histórias que se escreveram entre os corredores, a esplanada e as salas de aulas da NOVA FCSH. Falta a tua – ficamos à tua espera!
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Boa sorte e até setembro!