Se achas que isto de ser empreendedor é só para os outros, enganas-te.
Há quem pense que tem que ver com mover montanhas ou viver num estado de permanente luta para alcançar aquilo que é o objeto dos seus sonhos. Será que é realmente assim? Sabes o que significa empreender?
João Torrão, cavaleiro que integra a equipa portuguesa que obteve a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, Campeão Nacional de Dressage em 2020,
aluno da licenciatura em Equinicultura
Existem várias definições em torno de um significado comum, mas todas elas remetem para o ato de dar “início a”. E aí é que comummente reside a raiz do problema, porque muitas vezes até gostarias e anseias por fazer. Olhas para outros à tua volta e pensas em quanto gostarias de teres sido tu a ter aquela ideia, chegar aquele objetivo ou ter aquele percurso.
Tu até tens as ideias, mas não avanças – aqui é que está o verdadeiro problema. Avançar assusta: dispara o teu nível de auto-exigência, que se por um lado pode ser um bom conselheiro nalgumas circunstâncias, noutras pode boicotar-te. Ainda por cima, avançar sem seres obrigado a isso…
Recua um pouco… como foram as tuas aulas de História? Elas ensinam-te muito mais do que um conjunto de datas. Lembras-te do Cabo das Tormentas e do monstro Adamastor? E lembras-te de como, com um feito, o Cabo das Tormentas passou-se a designar Cabo da Boa Esperança? Esta mudança de perspetiva diz muito sobre a capacidade de ultrapassarmos os obstáculos exteriores e interiores quando nos propomos a isso. Se olhares bem para a nossa história verás que os nossos antepassados já eram empreendedores. Por outras palavras, está no nosso ADN.
E agora pensas: sim, mas e então? Como é que eu passo da nebulosa à ação? As ideias e o processo criativo - inerentes ao processo empreendedor - precisam de uns quantos ingredientes. Um deles é certamente o conhecimento específico sobre o tema que queres trabalhar e isso inclui uma série de itens aos quais tu certamente terás de te dedicar com muito boa vontade, porque fazem parte daquilo que te motiva. Esta é a fase de pesquisa, de recolha de informação que pode ser realizada recorrendo a vários meios. Precisas de reunir tudo aquilo que precisas de saber sobre o que pretendes desenvolver ou solucionar. Pouco a pouco e sem te dares conta, estás a tornar-te num “expert” sobre a matéria. Sim, leste bem, um “expert”.
A auto-confiança é outro dos elementos-chave no processo. Com moderação e em doses q.b., acreditares em ti faz toda a diferença para dares o salto - aquele que falámos lá atrás e que é decisivo no ato de empreender. E se o conhecimento técnico que reuniste é vital para o sucesso da tua empresa/projeto/do teu intento, há outro fator crítico/determinante: o ambiente que te rodeia.
Uma ideia florescerá melhor, quanto mais propício for o ambiente ao seu desenvolvimento. Um ambiente que te estimule e que desperte o teu sentido crítico, dotando-te simultaneamente de conhecimentos e competências que te habilitam a “dar corpo” ao teu projeto, pode ser muito vantajoso. Se já vislumbras a importância da componente técnica que funciona como o suporte mais visível, existe uma outra que faz valer o ditado “vale mais quem quer do que quem pode” e que é a dimensão humana.
No Ensino Superior encontras uma série de instituições que estão dispostas a dar-te apoio na tua missão. No decorrer da tua formação, encontrarás conteúdos que serão os alicerces do teu conhecimento e do teu projeto. Mas encontrarás também algumas instituições em que a educação para o Empreendedorismo começou quando ainda não se falava do tema como se fala hoje e que tem vindo ano após ano, a implementar-se e a ganhar terreno. E um desses casos situa-se no interior de Portugal, no Politécnico de Portalegre, onde o espírito empreendedor e a cultura para o empreendedorismo se materializam, como por exemplo na BioBIP (Bioenergy and Business Incubator of Portalegre).
Caso não conheças, a BioBIP é uma incubadora de empresas de base tecnológica que alia o melhor de dois mundos: o conhecimento da academia e a visão do mercado de trabalho. Tens ao teu dispor recursos humanos que reconhecem a importância de seres empreendedor e que te motivam e apoiam, vai fazer toda a diferença.
Seja através de conteúdos ministrados no âmbito de unidades curriculares do curso, de formações específicas para desenvolvimento de soft skills, ou de iniciativas como o Poliempreende, a valorização pessoal de cada um é uma tarefa que professores e restante equipa levam muito a sério. E isso explica, que do interior de Portugal, vindos de todos os pontos do país, saiam diplomados que se destacam nacional e internacionalmente nos mais variados domínios. Porque “ganhar asas” é o que define esta experiência, que se torna única e uma Experiência para a vida.
Animação da música “Animals” dos britânicos Muse, realizada pela Inês Freitas e Miguel Mendes, nossos diplomados de Design de Animação e Multimédia
Se ainda tens dúvidas pergunta aos nossos diplomados, como a Patrícia Matos que durante dez anos apresentou o Diário da Manhã na TVI - nossa aluna de Jornalismo e Comunicação - ou à Inês Freitas e ao Miguel Mendes que fizeram a animação da música “Animals”, dos britânicos Muse, nossos alunos de Design de Animação e Multimédia.
Já podes também ter ouvido falar do nosso João Torrão, cavaleiro profissional, Campeão Nacional de Dressage em 2020, nosso aluno da licenciatura em Equinicultura.
Também tu podes viver esta experiência e este é o teu TEMPO DE A VIVER. Até já.